O que farei nessas eleições de 2014?

Publicado: setembro 22, 2014 por guigandolfi em Guilherme Gandolfi
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O que farei nessas eleições de 2014?     


     As eleições estão cada vez mais próximas, depois de muitas pessoas me perguntarem vou declarar meus votos e seus porquês. Esta é minha segunda eleição e a primeira desde que entrei para um movimento social, situação que contribui muito para amadurecer meu pensamento político e alguns princípios que me nortearam na busca por candidatos.

     O processo de Eleições Diretas é uma conquista da classe trabalhadora depois de 21 anos de luta contra a ditadura. Neste período diversos lutadores e lutadoras do povo deram a vida para que conseguíssemos hoje expor livremente nosso pensamento. Não votar não é um protesto é dar carta branca aos futuros governantes é dizer “não me importo em saber o que farão com minha vida”. Protesto não é xingar muito no twiter e ficar no sofá, o nome disso é outra coisa….

     No entanto é preciso ter clareza de que Simplesmente votar não resolve nada! Não se pode esperar que essa ou aquele pessoa/partido seja capaz de simplesmente resolver as coisas. Só a luta popular pode fazer com que realmente possamos revolucionar o Brasil, no entanto, podemos garantir pequenos avanços e melhorias reais para o povo seguir mais forte na luta. Esta luta é longa e dura, mas a vitória é certa. As eleições são apenas parte do jogo institucional de poder cujas regras foram escritas para dificultar ao máximo a participação popular, afinal, foram redigidas por pessoas eleitas no final da ditadura militar.

     Voto em quem acho que pode ganhar, na corrida eleitoral não há espaço (infelizmente) para quem é mais legal, se alguém como a Luciana Genro fosse eleita em uma conjuntura onde ao menos 51% do eleitorado esta disposto a ir para rua defender as reformas que precisam ser feitas, ai sim ela poderia fazer aquilo que defende. Na conjuntura atual ela não será eleita e se fosse seu governo não iria durar um mês, as forças conservadoras fariam algum tipo de golpe e pronto, ao invés de avanço teríamos retrocesso. Uma prova disso é que por defender reformas de base o presidente Jango foi deposto pelo exercito em 1964 ( e ele nem era socialista).

     É preciso declarar e defender o voto, quando vemos uma briga desigual e ficamos calados ou apenas torcemos em nossos pensamentos íntimos por alguém, fortalecemos o lado mais forte que, no caso, são os inimigos do povo, eles detém as grandes fortunas e grandes mídias, com essas armas manipulam a opinião pública.

     Se você acredita que algum candidato pode fazer algo para melhorar este país é seu dever contribuir para que ele ou ela ganhe. Afinal achar que apertar algumas teclas é fazer a sua parte na democracia é ser muito simplista.

     É preciso escolher  votar em partidos e não em pessoas. O jogo político é feito dentro de partidos com suas respectivas bases e projetos. Não adianta achar que a Marina faz nova política se seu partido aceita “doações” do banco Itaú, e o vice do Alckmin pertence ao PSB.

     Outro fato é que elegemos coligações de partidos. Quando votamos em um candidato a presidência, por exemplo escolhemos não um, grupo político, mas uma aliança de grupos com diferentes ideais e formas de agir.

     Por ultimo digo que, só voto em Candidatos de esquerda e comprometid@s com uma Constituinte Exclusiva e Soberana do Sistema Político. Afinal precisamos mudar as regras desse jogo.

     Depois de pensar muito sobre tudo isso me decidi:

     Votarei em deputados do PSOL, partido combativo cujos mandatos são usados para fortalecer a luta popular e os movimentos sociais dando visibilidade as pautas de esquerda, o melhor exemplo é o que significou o mandato do deputado Jean Wylis (que infelizmente é candidato no RJ e não pode receber meu voto).

     Deputado Estadual : Raul Marcelo 50550 – PSOL- http://raulmarcelo.com.br/

     Deputado Federal : Ivan Valente 5050 – PSOL – http://ivanvalente5050.com.br/

     Para os cargos onde é escolhida apenas uma pessoa voto no PT, único partido de esquerda que tem chances de ser eleito e base para governar. Mandatos petista são em geral contraditórios sendo responsáveis por alguns avanços e também retrocessos, no entanto continuam representando um contra ponto a política Neoliberal da direita.

      Senador: Eduardo Suplicy 131 – PT – http://eduardosuplicy.com.br/

      Governador: Padilha 13 – PT – http://www.padilha13.pt/       

     Presidenta: Dilma 13 – 13 – http://www.dilma.com.br/

     É Isso ai agora é fazer campanha e esperar para que ano que vem tenhamos condições melhores de fazer a politica que nos cabe, a politica popular das ruas.

Guilherme Gandolfi

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